Kzoo on The Rocks

Descreverei minha vida, o meu dia-a-dia, os meus passeios, os meus amigos, sob minha distorcida ótica. I'll describe about my life, my day by day, my trips, my friends, under my distorted view.

domingo, março 30, 2008

Didgeridoo

Um dos únicos pontos de Sydney onde podíamos ver uma performance de Didgeridoo executados por aborígenes era na Circular Quay.
Achei um vídeo com os caras, que misturam o som do didgeridoo com música eletrônica.

It was really hard to find Aborigines in Sydney and the great opportunity was when I came to Circular Quay. Close to wharf, it's possible to see a Didgeridoo performance by Aborigines.
I've found a video with the mates, that mix didgeridoo sound with eletronic music.


Admirável Chip Novo



Admirável Chip Novo
Pitty
Composição: Pitty

Pane no sistema, alguém me desconfigurou
Aonde estão meus olhos de robô?
Eu não sabia, eu não tinha percebido
Eu sempre achei que era vivo
Parafuso e fluido em lugar de articulação
Até achava que aqui batia um coração
Nada é orgânico, é tudo programado
E eu achando que tinha me libertado.
Mas lá vem eles novamente e eu sei o que vão fazer:
Reinstalar o sistema

Pense, fale, compre, beba
Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga
Tenha, more, gaste e viva

Pense, fale, compre, beba
Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga...

Não senhor, Sim senhor, Não senhor, Sim senhor

Pane no sistema, alguém me desconfigurou
Aonde estão meus olhos de robô?
Eu não sabia, eu não tinha percebido
Eu sempre achei que era vivo
Parafuso e fluido em lugar de articulação
Até achava que aqui batia um coração
Nada é orgânico, é tudo programado
E eu achando que tinha me libertado.
Mas lá vem eles novamente e eu sei o que vão fazer:
Reinstalar o sistema.

Pense, fale, compre, beba
Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga
Tenha, more, gaste e viva

Pense, fale, compre, beba
Leia, vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga...

Não senhor, Sim senhor, Não senhor, Sim senhor

Mas lá vem eles novamente e eu sei o que vão fazer:
Reinstalar o sistema.

quinta-feira, março 20, 2008

O Parto - Luis Fernando Veríssimo

O Parto
(Luis Fernando Veríssimo)

Casamos novos. Ela com 19 e eu com 20 anos de idade.

Lua-de-mel, viagens, mobílias na casa alugada, prestações da casa própria e o primeiro bebê.

Anos oitenta e a moda era ter uma filmadora do Paraguai. Sempre tinha um vizinho ou amigo contrabandista disposto a trazer aquela muambazinha por um preço único.
Ela tinha vergonha, mas eu desejava eternizar aquele momento. Invadi a sala de parto com a câmera ao ombro e chorei enquanto filmava o parto do meu primeiro filho. Todo mundo que chegava lá em casa era obrigado a assistir ao filme. Perdi a conta das cópias que fiz do parto e distribuí entre amigos, parentes e parentes dos amigos. Meu filho e minha esposa eram os meus orgulhos.

Três anos depois, novo parto, nova filmagem, nova crise de choro. Como ela categoricamente disse que não queria que eu filmasse, invadi a sala de parto mais uma vez com a câmera ao ombro. As pessoas que me conhecem sabem que havia apenas amor de pai e marido naquele ato. O fato de fazer diversas cópias da fita era apenas uma demonstração de meu orgulho.

Nada que se comparasse ao fato de ela, essa semana, invadir a sala do meu urologista, câmera ao ombro, filmando o meu exame de próstata. Eu lá, com as pernas naquelas malditas perneiras, o cara com um dedo (ele jura que era só um!) quase na minha garganta e minha mulher gritando: Ah! Doutor! Que maravilha! Vou fazer duas mil cópias dessa fita! Semana que vem estou enviando uma para o senhor! Meus olhos saindo da órbita a fuzilaram, mas a dor era tanta que não
conseguia falar. O miserável do médico girou o dedo e eu vi o teto a dois centímetros do meu nariz. A mulher continuou a gritar, como um diretor de cinema: Isso, doutor! Agora gire de novo, mais devagar. Vou dar um close agora...
Alcancei um sapato no chão e joguei na maldita.

Agora, estou escrevendo este e-mail, pedindo aos amigos que receberem uma cópia do filme, que o enviem de volta para mim. Eu pago o reembolso.

The childbirth
(Luis Fernando Veríssimo/ free translation by Kazuo Seo)

We got married young. She was 19 and I was 20.
Honeymoon, trips, furniture in the rented home, the mortgage to pay and the 1st baby.

The 80’s and the fashion one was buy a camcorder from Paraguay. It ever has a smuggler neighbour or a friend in a good mood to bring some smuggling for a good price.

I was shyness, but I wished immortalizing that moment. I invaded the childbirth room using my camcorder and I cried while I was filming the childbirth of my 1st son. Every person who came into my home was obliged to watch the childbirth’s movie.
I really don’t know how much copies I did and I distributed to my friends, to my relatives and to relatives of my friends. My baby and my wife were my prides.

After three years, a new childbirth, a new filming, a new cry crisis. As she insisted me not to film, I invaded again the childbirth room with my camcorder. People who know me, knows that this acts meant just the father and husband’s love.
The fact to make a lot of copies was just a demonstration of my pride.

It was nothing in comparison as she did, in this week, invading the room of my urologist with a camcorder, filming my prostate examination. I was there, with my legs in that dammed legs support and the mate with his finger (he swear that was just one!) almost in my throat and my wife shouting: ‘Yeah Doctor! What wonderful! I’ll make 2,000 copies of this movie! On next week, I send one to you!’ My eyes going out of the socket, shooting her, but the pain was too enough, so I cannot talk about.

The fucking doctor rotated the finger and I felt the roof with 2 centimetres of distance of my nose. My wife was shouting, as a cinema director: ‘Yeah Doc! Now, rotate again, slowly. I’ll do a close-up now…’
I pick a shoe up from the ground and I threw on my fucking wife.

Now, I’m writing this letter, soliciting to my friends who received a copy of the movie to bring back to me. I refund it.

terça-feira, março 18, 2008

Sobre bundas e peitos / About butts and breasts

Li recentemente um artigo que falava da evolução dos meios de comunicação em função da pornografia.
E olha que o artigo tinha consistência em sua teoria.
O homem, em sua busca por satisfazer seu instintos animais, aperfeiçoa os meios de comunicação, justamente pra ver mais corpos nus, cenas de sexo, coisas e tal.
Programas de edição de imagens, programas visualizadores de imagens, computadores mais rápidos, acessos à Internet, banda larga, tudo isso pra ver gordinhas peladas com mais nitidez e de forma ágil. Há também quem prefira as ninfetas.
 
I have read recently an article what talked about the evolution of comunications due to pornography industry.
And I've realised that the article was consistent in its own theory.
The man, in his search of satisfy his own instincts , improves the media, precisely to watch naked bodies, sex scenes and something like this.
Image editor programs, Image viewer programs, faster computers, Internet access, broadband, everything to see naked fat women with more sharpness and faster. It has someone who prefers the nynphettes.

sexta-feira, março 14, 2008

O mundo é uma bola! (only in Portuguese)

Comentário que ouvi na rádio ontem no rush de fim de tarde (voz de patricinha):
- O mundo é maravilhoso, sabe?
- O celular revolucionou o mundo! Eu posso falar com minhas amigas a qq hora!
- E a internet então? Sem MSN eu não viiiivo!
- O mundo é, tipo assim, uma bola!!
- Mas, já imaginou se fossem duas. Aí já seria um saco!

quinta-feira, março 13, 2008

Confraternização da Lumiére Idiomas / Lumiére language school's get-together

A turma 2, sob a batuta do Professeur Ahmed, ao concluir o módulo intensivo, resolveu fazer um happy hour no BJ, também conhecido como Bar do Jair, em Barão Geraldo, Campinas-SP. (Rua Eduardo Modesto, 212, Tel. (19) 3289-4825)
Da esquerda para a direita: Professor Ahmed Alkater, Alberto, Kazuo e Saon.
 
The classroom 2, under the command of Teacher Ahmed, has decided to have a get-together in BJ, as known Bar do Jair, in Barão Geraldo Town, Campinas, after the conclusion of our intensive module.
From left to right: Teacher Ahmed Alkater, Alberto, me and Saon.

Questionamento do dia / The day's question

Um indivíduo surdo-mudo, quando acometido de Mal de Parkinson, pode ser considerado gago?
 
One deaf mute, who has Parkinson disease, can be considered stammerer?